
O “Porto de Arquitetura” está de regresso à cidade do Porto, com a sua segunda edição. Trata-se de uma iniciativa da Câmara do Porto e da Casa da Arquitetura, que vai acontecer entre março e julho.
Nesta edição, serão oferecidas 6 visitas guiadas a edifícios/locais bastante conhecidos da cidade do Porto, para “dar a conhecer as transformações do tecido urbano da cidade” – refere a autarquia. Eis os locais a ser visitados:
- Sede da Liga Portuguesa de Futebol (1 de março, às 11 horas, com OODA OFFICE)
- Monte da Lapa (15 de março, às 16 horas, com Álvaro Siza)
- Casas na Praça de Liège e Rua do Monte da Luz (12 de abril, às 16 horas, com Luísa Penhas e empresa municipal GO Porto)
- Parque Urbano Dr. Mário Soares e Renaissance Porto Lapa Hotel (10 de maio, às 16 horas, com Visioarq Arquitectos + Câmara do Porto)
- Porto Office Park (7 de junho, às 16 horas, com Brodway Malyan)
- M-ODU: Antigo Matadouro do Porto (28 de junho, às 16 horas, com Kengo Kuma & Associates + OODA OFFICE)
O vereador do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, destacou a importância do projeto ao afirmar que a arquitetura deve ser acessível e compreendida pelos cidadãos.
Segundo o próprio, este ciclo de visitas permite revelar o que está além das fachadas, fomentando assim uma nova perceção sobre o espaço construído. Com curadoria conjunta da autarquia e da Casa de Arquitectura, a seleção dos edifícios contempla diferentes escalas, tipologias e abordagens arquitetónicas.
A primeira edição do “Porto de Arquitetura” contou com mais de 700 participantes, um número que reforçou a necessidade de continuidade do projeto. Desta vez, o foco será voltado para a análise dos espaços públicos.
Nuno Sampaio, diretor executivo da Casa de Arquitectura, sublinhou que esta nova iniciativa “permite mergulhar naquilo que melhor se faz em termos de arquitetura na cidade”. “”É bom ver a cidade a crescer tão positivamente. Cada vez se vive melhor no Porto. A qualidade do seu espaço e da sua arquitetura tem sido fator de atração para as pessoas virem para cá” – acrescentou.
Acerca do motivo que levou à escolha destes 6 espaços, tanto Pedro Baganha como Nuno Sampaio referem que a decisão foi “fácil”. Isto porque, no entender de ambos, cada um destes edifícios serve de “referência para futuros desenvolvimentos nas áreas onde se inserirem”.