A partir desta sexta-feira, 27 de setembro, inicia-se a constituição da equipa que irá gerir a rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto (AMP). Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, é o nome apontado para liderar a nova empresa Transportes Metropolitanos do Porto (TMP), que será responsável pela supervisão e gestão da rede de autocarros Unir, cuja operação começou em 1 de dezembro de 2023 e tem gerado várias reclamações de utilizadores.
Segundo Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da AMP, a escolha de Marco Martins foi consensual entre os membros da entidade intermunicipal, que destacaram o seu conhecimento técnico e a sua capacidade de articulação com os autarcas. “Mais do que a equipa, é mesmo a questão da liderança que está em causa”, explicou Rodrigues, sublinhando a importância de ter um líder com experiência na área e com ligação direta à classe política. O TMP não estará apenas envolvido na operação dos transportes públicos, mas também na definição da estratégia de mobilidade da AMP. (via JN)
A eleição de Marco Martins será confirmada em reunião do Conselho Metropolitano do Porto, sendo a nomeação dos restantes administradores igualmente da sua responsabilidade. Apesar das diferenças políticas entre os autarcas, Eduardo Vítor Rodrigues assegura que a AMP sempre privilegiou a consensualização de posições, garantindo que a nova equipa também incluirá elementos de perfil técnico e capazes de dar resposta aos desafios da mobilidade metropolitana.
O TMP terá como objetivo principal supervisionar a rede de transportes, que inclui não só a Unir, mas também comboios suburbanos, o metro e a STCP, além da bilhética associada. A nova empresa trará, segundo Rodrigues, uma maior capacidade de fiscalização e ajudará a colmatar algumas das deficiências identificadas na operação da Unir.
De acordo com o JN, a criação da nova entidade está prevista para estar concluída até ao final de 2024, com início pleno de operações em janeiro de 2025. A sede provisória da TMP será nas instalações da AMP, na Rua do Estêvão, no Porto, e, até lá, serão feitos os processos de recrutamento necessários para dar início ao trabalho da nova administração, que será a tempo inteiro a partir de 2025.
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