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Está a chegar ao Porto uma comédia sobre “assuntos muito sérios”

Está a chegar ao Porto uma comédia sobre “assuntos muito sérios”

Na próxima sexta-feira, 7 de outubro, a Companhia Teatral do Porto estreia na cidade a peça “Bairro Noite e Dia, ou de como Maria José ser Boa Alma não podia”. Inspirada na obra “A Boa Alma de Setzuan”, de Brecht, a peça da autoria de Jorge Castro Guedes vai estar em cena na Sala Estúdio Perpétuo até ao último dia do mês de outubro.

O espetáculo centra-se num bairro de arredores, problemático, onde sai o Totoloto a uma costureira. “Ela quer ser uma boa alma, mas assediada por todos, acaba por ter de encontrar uma saída, desdobrando-se em duas pessoas com características opostas. Aliás, o comum neste bairro é também todos terem um duplo: de dia é uma coisa e à noite outra”, resumem os promotores.

“Bairro Noite e Dia, ou de como Maria José ser Boa Alma não podia” conta com um elenco de luxo, onde se incluem os atores Júlio Cardoso, Sandra Salomé, Guilherme Filipe, Paula Guedes, Miguel Branca, Kátia Guedes, Jaime Monsanto, Luciana Sanhudo, Teresa Fonseca e Costa, Fernando André, Vítor M. Sousa, Mafalda Covas e Mariana Silva Costa.

Segundo Castro Guedes, trata-se de um espetáculo bem-humorado, por mais cruel que seja o tema. “Porque para nos ‘educarmos cívica e eticamente não temos, necessariamente de ser ‘carrancudos’ ou estar em conflito bilioso com o mundo. Muito menos num momento tão especial como o de que saímos cansados com as limitações a que a covid nos impôs e os perigos de uma efectiva derrapagem económica (europeia, quiçá mundial) nos ameaça. Precisamos de um teatro ‘gentil’. Mesmo que não se dispense, nem se ausente do real mais duro em que estamos inseridos. Mas que nos desperte compreensão, compaixão e vontade de mudar”, partilhou.

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A peça pode ser vista até ao dia 31 de outubro, às sextas-feiras, sábados e domingos às 19h00 e segundas-feiras às 21h30. Os bilhetes têm um custo de 10 euros.

Importante referir que a Companhia Teatral fez uma parceria com Juntas de Freguesia e IPSS para levar o teatro aos mais carenciados. Além disso, haverá também um espaço destinado às crianças, que vai visa permitir que os “pais assistam à peça enquanto os filhos se divertem num espaço especial, com a devida supervisão de animadores”.

Foto: Paulo Pimenta

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