O escritor Mário Cláudio adiantou esta segunda-feira que lançou no início do ano uma petição pública a solicitar à autarquia portuense que impeça a derrocada, recupere e transforme em museu a casa onde morreu o poeta António Nobre.
Em declarações à Lusa, o autor do documento, atualmente com cerca de 500 assinaturas, defendeu que seria “importante que a Câmara adquirisse a casa e ali guardasse o espólio do poeta, guardado na biblioteca municipal, criando uma Casa Museu que pudesse funcionar como contraponto com a Casa Museu Fernando Pessoa, em Lisboa”. O escritor revelou ainda que já enviou a petição à autarquia, mantendo o contacto com o vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva. No documento – intitulado “Apelo para a recuperação da casa onde morreu António Nobre” – os signatários manifestam-se “preocupados com o estado de degradação da casa onde morreu o poeta António Nobre, situada na avenida Brasil à foz do douro”. “A nosso ver, a classificação do imóvel como de interesse publico, ou mesmo municipal, como primeiro passo na salvaguarda do edifício, poderá constituir medida imediata para o efeito”, defendem.