Ao que tudo indica, a Câmara do Porto tem o objetivo de criar uma disciplina de literacia financeira nas escolas do município. O anúncio foi feito pelo vereador das Finanças da autarquia, Ricardo Valente.
Citado pelo Porto Canal, o próprio referiu, no mês de julho, que “Portugal é o país da Europa onde as pessoas menos investem em ativos financeiros”. Por esse motivo, a introdução de uma disciplina de literacia financeira poderia ser uma boa opção.
“As pessoas não são ensinadas desde tenra idade sobre temas financeiros, e nós vamos ter um papel claríssimo do ponto de vista do que é a literacia financeira” – acrescenta Ricardo Valente.
Sendo assim, com base na mesma fonte de informação, sabemos que o objetivo da autarquia portuense é implementar um programa de literacia financeira, que acompanhe os alunos da cidade do Porto, desde os 6 aos 18 anos. Ou seja, do 1º ao 12º ano de escolaridade.
O vereador responsável pelo pelouro das Finanças explica que, graças a esta medida, “daqui a uma geração, os jovens aos 18 anos percebam o que é um seguro, um plano de pensão, porque é que devem ter um seguro de casa, um seguro de acidentes de trabalho e porque é que devem pensar na sua reforma com tempo”.
Quando entrará em vigor a medida?
Embora o anúncio tenha sido feito há alguns meses, ainda não há uma data concreta para a medida entrar em vigor. Nesta fase, ainda faltam conhecer alguns detalhes sobre o programa.
Contudo, importa referir que, no Porto, já não seria a primeira vez que havia um programa de literacia financeira nas escolas. Recorde-se que, na cidade, já existem os programas “No Poupar Está o Ganho” e “Por Tua Conta” que, só no último ano, chegaram a 3500 alunos.
Segundo o Porto Canal, uma das escolas que participa nestas iniciativas é a Escola Secundária Filipa de Vilhena. No entender de Maria José Carvalho, em entrevista ao canal referido, “o impacto nos alunos é fantástico, eles aprendem muito e são criativos”.
A professora de informática deste estabelecimento de ensino, onde já leciona há mais de 2 décadas, considera que o projeto da Câmara do Porto é “ambicioso” e importante, já que, no seu entender, é algo que “todos precisam”.