Há cerca de 10 meses que a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, em colaboração com a Associação Talentos de Campeão, colocou no terreno a Escola Municipal de Futebol, com o objetivo de assegurar a prática de futebol gratuita no concelho.
Direcionada para crianças e jovens entre os 4 e os 14 anos, a iniciativa, que abrange, atualmente, cerca de 60 participantes, tem alcançado “excelentes resultados”. “Sob o lema «Desporto para todos», o objetivo passa por garantir que todos possam praticar futebol de forma totalmente gratuita (inscrição, equipamento e mensalidade), independentemente das suas capacidades e possibilidades logísticas e financeiras”, recorda a autarquia liderada por Eduardo Vítor Rodrigues, a propósito do projeto.
Os jovens e crianças inscritos na Escola Municipal de Futebol de Gaia estão a treinar, atualmente, duas vezes por semana, no Colégio de Gaia, tendo sido já admitidos oito atletas por clubes do concelho. Estes, segundo adianta o município, “garantiram a continuidade da prática desportiva sem qualquer custo para os atletas e respetivas famílias”.
Para a Câmara Municipal, o projeto em causa, além de um incentivo à prática desportiva, assume um fator de inclusão e apoio social, sendo uma escola para todos, independentemente do sexo ou de ser ou não portador de deficiência.
“Destaca-se [tamnbém] a inclusão da variante de Futebol Adaptado, para crianças e jovens com necessidades adicionais de suporte. A integração social e a prática desportiva regular são, assim, asseguradas, graças a parcerias com associações de Instituições de Solidariedade Social”, lê-se no comunicado divulgado.
De referir que para a concretização deste projeto, a autarquia gaiense disponibiliza à Associação Talentos de Campeão um apoio financeiro anual, para aquisição de equipamentos, como camisola personalizada, calção, meias e mochila, pagamento de salários a treinadores, preparadores físicos e apoio médico e despesas com alojamentos, transportes e refeições.
O município promete, para breve, um reforço da vertente de futebol feminino, uma necessidade sentida “pelo crescente número de jovens do sexo feminino a quererem praticar a modalidade”.
