Milhares de alunos não têm ainda a certeza se podem ou não realizar os exames, uma vez que se mantém o “braço de ferro” entre o Governo e os professores: a data das provas não foi alterada e os sindicatos dos docentes não desconvocaram a greve desta segunda-feira.
Na origem do descontentamento dos professores – que começaram por fazer uma greve ao serviço de avaliações – estão o regime de requalificação profissional e a mobilidade geográfica proposta pelo Governo, assim como o aumento do horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais. Os sindicatos receiam o despedimento de profissionais do quadro e a dispensa de contratados, em larga escala.
De recordar que a primeira fase dos exames nacionais apresenta, desde o ano passado, um caráter obrigatório, ficando a segunda fase reservada apenas a situações excecionais. Perante a ausência de acordo entre Governo e sindicatos, um colégio arbitral decidiu pela não realização de serviços mínimos, decisão da qual o Ministério da Educação recorreu, não obtendo resposta em tempo útil.
Segunda-feira 17 Junho, 2013