O mês de setembro é sinónimo de regresso às aulas e com ele chegam também as preocupações dos encarregados de educação quanto a um novo ano letivo, ainda marcado pela pandemia de covid-19.
Com a maioria da população adulta vacinada e com a vacinação dos mais novos a decorrer, os encarregados de educação esperam que este seja um ano mais tranquilo para alunos, professores, profissionais das escolas e as suas famílias, contudo há quem se mostre, ainda, bastante reticente.
De acordo com um estudo do Observador Cetelem, a segurança sanitária está no centro das preocupações dos encarregados de educação (63%) no regresso às aulas. Seguem-se as preocupações relativas à adaptação dos alunos a uma nova escola/turma (38%), nomeadamente para aqueles com estudantes a frequentar o ensino pré-escolar (72%).
A recuperação da aprendizagem perdida nos anos letivos anteriores (33%) é outra das preocupações, principalmente para quem tem estudantes a seu cargo a frequentar o secundário (52%), no ensino básico (46%) e no ensino superior (46%).
No entanto, apesar das preocupações, 8 em 10 encarregados de educação acredita que o ano letivo 2021/2022 vai correr melhor que o anterior e 18% admitem mesmo estar convictos de que este irá correr muito melhor. Por sua vez, 17% dos inquiridos esperam que seja igual ao ano anterior.