De acordo com a responsável, a classificação como património mundial das Caves do Vinho do Porto, em Gaia, suscita alguma preocupação, uma vez que não se sabe quais “as implicações e restrições que pode acarretar numa área com uma indústria como a do vinho do Porto”. Isabel Marrana mencionou ainda tratar-se de uma ideia com “mais de 10 anos, que não foi concretizada” e sobre a qual a AEVP não recebeu qualquer informação recente. “As caves não são um museu vivo, são uma indústria”, frisou a diretora. “Não é que estejamos contra ou a favor da classificação, que é meritória, mas o que não se pode é exigir restrições ao desenvolvimento da indústria”, realçou, sublinhando que as caves têm uma “componente turística já desenvolvida” que “não será a classificação a desenvolver”.