A Exposição de Camélias do Porto celebra a sua 25.ª edição, estreando-se na Alfândega do Porto, de 7 a 8 de março. Mas o programa de atividades estende-se a outros espaços da cidade, como a Igreja da Misericórdia, o Parque de São Roque, as estações de metro e várias ruas da Baixa.
Organizada pela primeira vez em 1984, no Mercado Ferreira Borges, a Exposição de Camélias do Porto tem percorrido vários espaços da cidade, como a Biblioteca Municipal Almeida Garrett, a própria Câmara Municipal do Porto, o Mosteiro de São Bento da Vitória, a Casa de Serralves, o Palácio da Bolsa ou a Estação de Metro de São Bento.
Este ano, na sua 25.ª edição, o evento estreia-se no edifício da Alfândega do Porto. Com abertura marcada para as 14h30 de dia 7 de março, a exposição voltará a premiar a “Melhor Camélia”, a “Melhor Camélia de Origem Portuguesa” e a “Melhor Ornamentação de Mesa”, “num concurso que terá como jurados alguns dos elementos que integraram a organização da primeira edição”, revela a Ágora. Os vencedores serão conhecidos logo após a abertura da exposição, numa cerimónia agendada para as 15h30.
Para além do tradicional mercado de camélias, o evento contempla um programa paralelo que incluirá diversas propostas de acesso livre e dirigidas a todas as idades, entre dança, teatro, música, exposições e várias oficinas.
A antecipar a exposição, nos dias 5 e 6 de março, várias personagens vão percorrer as ruas e estações de metro da Baixa, com performances itinerantes e alusivas ao evento. Na sexta-feira à noite, a Igreja da Misericórdia do Porto acolhe o concerto comemorativo dos 25 anos da exposição, pelo Ensemble Vocal Pro Musica.
A Exposição de Camélias do Porto é uma iniciativa conjunta da Câmara Municipal do Porto, através do seu Pelouro do Ambiente e da empresa municipal Ágora, e da Associação Portuguesa de Camélias.
De acrescentar que a camélia foi introduzida nos jardins do Porto no início do século XIX. Considerada na altura uma flor exótica, apresentada em feiras internacionais, foi adotada pelas famílias mais abastadas, acabando por espalhar-se pela cidade.
