
Refira-se que a peça tem direção artística e encenação de Cristina Carvalhal e parte do romance que lhe dá o nome e cuja autoria é de John Maxwell Coetzee – Prémio Nobel da Literatura em 2003.
Elizabeth Costello é, como se adivinha pelo título da peça, a personagem principal da história. Escritora veterana, encontra-se perante a “grande porta”. Para transpô-la terá que enfrentar um tribunal que irá determinar a sua dignidade tendo em conta as suas crenças. “Acredito em tudo o que não se dá ao trabalho de acreditar em mim”, responde Elizabeth à pergunta “Acredita na vida?”, colocada pelo juiz. Durante o espetáculo, a personagem confronta o público com as suas crenças, discutindo “ideias polémicas”, como a essência de Deus, o silêncio dos animais, o Holocausto nazi, o vegetarianismo, o amor e o mal.
“Elizabeth Costello” – uma coprodução Causas Comuns, Culturgest e TNSJ – é para maiores 14 anos e pode ser visto à quarta-feira e sábado, às 19h00; à quinta e sexta-feira, às 21h00; e ao domingo, às 16h00. O espetáculo tem legendagem em inglês, sendo que a récita de 28 de janeiro conta ainda com tradução em Língua Gestual Portuguesa. O preço dos bilhetes varia entre 7,50 e 16 euros.