Eduardo Vítor Rodrigues foi este domingo reeleito, pelos eleitores gaienses, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. O socialista conquistou a autarquia com um total de 57,79% dos votos, reagindo à vitória com “orgulho” e “gratidão”.
“Agradeço a confiança que, mais uma vez, os gaienses prestaram. Tudo farei para não os desiludir”, afirmou, em declarações ao jornal O Gaiense, na chegada à sede do partido, que tinha casa cheia para o receber.
O partido socialista conquistou as 15 freguesias do concelho, Arcozelo com 48,90% dos votos, Avintes com 62,64%, Canelas com 66,79%, Canidelo com 51,48%, Grijó e Sermonde com 50,28%, Gulpilhares e Valadares com 47,56%, Madalena com 51,00%, Mafamude e Vilar do Paraíso com 46,37%, Oliveira do Douro com 54,82%, Pedroso e Seixezelo com 66,16%, Sandim, Olival, Lever e Crestuma com 47.24%, Santa Marinha e São Pedro da Afurada com 48,88%, São Félix da Marinha com 52,34%, Serzedo e Perosinho com 54.92% e Vilar de Andorinho com 51,39%.
Também a gestão da Assembleia Municipal ficou sob a responsabilidade do partido de Eduardo Vítor Rodrigues, totalizando 50,13% dos votos.
De acordo com o autarca, trata-se de uma “grande vitória do partido socialista” e de “Vila Nova de Gaia”. “As pessoas confiaram em nós. Confiaram em nós mais do que em 2017. Confiram em nós mais do que em 2013. E agora o que temos que fazer é não as desiludir. Assumir os próximos quatro anos com a seriedade, o rigor e a disciplina que implementamos no concelho. Assumir nos próximos quatro anos a vontade que temos de um concelho liderante na Área Metropolitana do Porto, na região Norte do país, em Portugal. Vila Nova de Gaia e uma cidade verdadeiramente singular no panorama nacional e europeu, uma cidade forte e com futuro”, completou.
De referir que, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, referentes até à madrugada desta segunda-feira, altura em que estavam contabilizados 99,58% dos votos, as eleições autárquicas deste ano registaram uma taxa de abstenção de 46,3%, mais 1,3% do que a registada nas autárquicas de 2017.
Em causa está a “segunda taxa de abstenção mais alta desde as primeiras eleições autárquicas em 1976”.