O presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca, defendeu esta segunda-feira que a economia “está a matar socialmente as pessoas”, recordando que a mesma existe para gerar felicidade e não para criar desigualdades, como acontece no mundo. “A economia é feita para gerar bem-estar e não para pôr algumas pessoas no sufoco de não saber o que é que lhes pode acontecer no dia de amanhã porque se instalou o medo”, referiu.
Segundo lamentou o responsável, com medo de perderem o emprego, há cidadãos “que se sujeitam a condições de trabalho que não respeitam a sua dignidade humana”. “As pessoas gastam-se para corresponder à produtividade que esta economia reclama e depois não têm tempo para beneficiar daquilo que produziram porque morrem mais cedo, adoecem mais cedo, criam situações de desarmonia interna, familiar e social que não ajudam a vivermos em sociedade”, sustentou.
Segunda-feira 9 Fevereiro, 2015
Economia “está a matar socialmente as pessoas”, diz presidente da Cáritas
“A economia é feita para gerar bem-estar e não para pôr algumas pessoas no sufoco de não saber o que é que lhes pode acontecer no dia de amanhã porque se instalou o medo”, afirmou Eugénio Fonseca.