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Drive-thru terá capacidade para administrar duas mil vacinas por dia. Porto pondera mais dois centros de vacinação “em larga escala”.

Drive-thru terá capacidade para administrar duas mil vacinas por dia. Porto pondera mais dois centros de vacinação “em larga escala”.

O centro de vacinação drive-thru, que terá lugar no Queimódromo do Porto, foi, oficialmente, apresentado esta quarta-feira, no local, por representantes dos quatro organismos responsáveis pelo projeto, Câmara Municipal do Porto, hospitais de São João e Santo António e Unilabs Portugal. 

De acordo com a informação avançada, o centro terá capacidade para administrar cerca de duas mil vacinas por dia, um número que poderá “triplicar”, com a abertura de mais dois centros de “larga escala” que Rui Moreira equaciona implementar.  

Para tal foram já identificados dois espaços de grande relevância para a cidade, informou o presidente da Câmara Municipal do Porto. Trata-se do antigo parque de recolha da STCP, em São Roque, que pretende também seguir o modelo drive-thru, e os Jardins do Palácio de Cristal, que deverá adotar um sistema walk-thru. 

O centro do Queimódromo terá 12 linhas de vacinação, 20 enfermeiros em regime de rotatividade e ainda apoio técnico de farmacêuticos para um sistema drive-thru semelhante ao utilizado nos rastreios de covid-19, e que continuará em funcionamento no local. 

Depois de administradas as vacinas, os utentes serão encaminhados para um parque de estacionamento de recobro, onde deverão aguardar 30 minutos dentro do carro. 

No local, estará também uma equipa de emergência preparada para “responder a qualquer, ainda que rara, reação anafilática que possa ocorrer”, salientou o médico António Maia Gonçalves, da Unilabs. 

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O autarca do Porto garantiu que, com o centro de vacinação instalado no Queimódromo, antigo parque de recolha da STCP e Jardins do Palácio de Cristal, a cidade conseguiria, em dois meses, “ter a população do Porto vacinada”, o que corresponde a cerca de 250 mil pessoas. 

Além dos três centros, a Câmara Municipal contactou também os dois Agrupamento de Centros de Saúde da Cidade, de forma a articular “a disponibilização de espaços para vacinação”. “No caso do ACES Ocidental, a autarquia cedeu a Escola de António Aroso, e quanto ao ACES Oriental apoiou a montagem de uma tenda que serve de espaço de recobro, uma vez que são necessários 30 minutos no local após vacinação”, detalhou, em comunicado. 

Contudo, para tal, como reforçou Rui Moreira, é necessário que existam suficientes. “Se até ao fim do verão, finais de setembro, queremos ter cerca de 67% da população vacinada, o país terá de ter capacidade de administrar 55 a 60 mil vacinas por dia, o que não é compaginável com aquilo que está a ser feito atualmente”, alertou. 

“Haja vacinas e o Porto está preparado”, assegurou Rui Moreira. 

De referir ainda que a operação no centro de vacinação drive-thru do Queimódromo estava pronta a arrancar, a cerca de 3.500 agentes do Comando Metropolitano da PSP do Porto, na próxima segunda-feira, 15 de fevereiro. Contudo, o “processo foi cancelado por iniciativa do Comando Nacional”, destacou o autarca. 

Foto: Miguel Nogueira | CM Porto

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