
Esta quarta-feira, 21 de março, pelas 21h, a Livraria Lello abre as suas portas para um “concerto falado” entre Pedro Abrunhosa e João Luís Barreto Guimarães. A celebração do Dia Mundial da Poesia contempla ainda uma intervenção poética, a realizar ao longo da tarde.
As comemorações do Dia Mundial da Poesia na Livraria Lello começam à tarde, com as intervenções do coletivo constituído por Isaque Ferreira, João Rios e Rui Spranger, que se propõe realizar uma “viagem pelo universo dos livros e da livraria, através da poesia, estabelecendo um pacto de cumplicidade com o tempo alquímico e incontornável dos poetas”. Almada Negreiros, Daniel Jonas, Eugénio de Andrade, Filipa Leal, Jorge Sousa Braga, Manuel António Pina, Pedro Mexia e Vítor Nogueira serão alguns dos poetas em destaque.
As janelas da Livraria Lello serão um dos locais escolhidos pelo coletivo para a intervenção poética, que irá decorrer entre as 16h e as 19h, e se estenderá também a diversos locais do interior da Livraria Lello e à porta do espaço contíguo dos Armazéns do Castelo.
À noite, as portas da livraria estarão excecionalmente abertas ao público, para uma conversa entre Pedro Abrunhosa e João Luís Barreto Guimarães, numa espécie de “concerto falado”, agendado para as 21h. “Maçãs selvagens”, de Barreto Guimarães, poema inédito que constitui uma arte poética do autor, será ainda lido em público pela primeira vez.
“Será tão diferente a oficina de um músico da de um poeta, quando o primeiro escreve uma letra para uma melodia? Recorre ou não ao mesmo tipo de instrumentos – rima, ritmo, jogos de som – que um poeta, o qual não usa de forma evidente a melodia nos seus poemas? E os temas que abordam têm pontes em comum? O que os inspira?”, são algumas das questões a que procurarão responder.