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Detetada nova praga em limoeiros do Grande Porto

Detetada nova praga em limoeiros do Grande Porto
Fonte da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte garantiu que o consumo de citrinos recolhidos em árvores afetadas pela praga “não tem qualquer risco para a saúde humana”.

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De acordo com o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) foi detetada uma nova praga em citrinos na área do Grande Porto, cujo inseto picador-sugador provoca “estragos muito graves”.
Segundo informações da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), o inseto, “além de provocar estragos diretos, pode veicular uma doença muito grave dos citrinos, denominada Citrius greening, causada por uma bactéria muito destrutiva” e que faz com que o fruto cresça pouco e se apresente deformado e descolorido. Em declarações à Lusa, Gisela Chicau, da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, assegurou que o consumo de citrinos recolhidos em árvores afetadas pela praga “não tem qualquer risco para a saúde humana”.
Como medida de combate a esta praga de quarentena, a Direção Regional salienta a proibição da entrada no país de material de propagação de citrinos, o corte e queima de imediato dos ramos com sintomas, seguindo-se um tratamento contra as formas hibernantes de insetos e ácaros à base de óleo de verão, tendo cuidado de atingir completamente a copa da árvore. Até agora, a praga foi encontrada em árvores de citrinos, na sua maioria limoeiros, nas freguesias de Fânzeres, São Cosme e Valbom (Gondomar), Águas Santas (Maia), Leça da Palmeira, Matosinhos, São Mamede de Infesta e Senhora da Hora (Matosinhos), Aldoar, Nevogilde e Ramalde (Porto) e Arcozelo, Canidelo, Guilpilhares, Madalena, São Félix da Marinha, Valadares e Vilar do Paraíso (Gaia).

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