A construção da estação da Galiza, pertencente à futura Linha Rosa do Metro do Porto, é a que regista maior progresso até ao momento, sobretudo graças à remoção do Jardim de Sophia. Esta intervenção permitiu que as escavações decorressem de forma ininterrupta, reduzindo significativamente o impacto no trânsito da Rua de Júlio Dinis, explicou Pedro Lé Costa, gestor do projeto, em declarações ao Jornal de Notícias.
A Metro do Porto já iniciou os trabalhos de recuperação da área verde, seguindo um projeto concebido pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura. O plano inclui a integração da Fonte da Natividade, uma estrutura do século XVII que foi descoberta durante as escavações na Avenida dos Aliados.
A cobertura da nova estação permitirá, a partir de 20 de agosto, desviar o tráfego, o que facilitará o avanço das obras. Entretanto, o plano de restauro do jardim aguarda a aprovação final das autoridades competentes e da Câmara Municipal do Porto.
A descoberta da Fonte da Natividade marcou um ponto alto nas escavações realizadas nos Aliados, e a sua integração no novo jardim da Galiza demonstra como o património histórico pode ser preservado e valorizado em projetos de infraestruturas urbanas.
Com a estação da Galiza prestes a ser concluída, a Linha Rosa aproxima-se de um marco importante, prometendo uma melhoria significativa na mobilidade da cidade. Além disso, todos os espaços verdes na Praça da Galiza, incluindo o Jardim de Sophia, serão integralmente restaurados, valorizados e renovados, ficando novamente à disposição dos cidadãos portuenses.
Esta obra, que faz parte do plano de expansão da rede do Metro do Porto, contribuirá para a redução do tráfego automóvel numa das zonas mais congestionadas da cidade, proporcionando, assim, uma melhor qualidade de vida aos habitantes.