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Deltrilã

Deltrilã

Fundado em 1957 pelo pai da atual proprietária este é um negócio familiar até aos dias de hoje. Na Deltrilã, junção da palavra «delta» com o prefixo «lã», trabalham diariamente Madalena Madeira, o marido Jorge e o filho de ambos.

Em entrevista, a responsável conta à VIVA! que a abertura deste estabelecimento, localizado na Rua Formosa, na baixa do Porto, “deveu-se ao empreendedorismo” do seu pai, “que desde miúdo trabalhou numa fábrica têxtil, e ganhou o gosto” pela área, motivando “a venda de lanifícios e fios têxteis para industria e retalho”.

Aqueles que se dirigirem à Deltrilã poderão encontrar “todo o tipo de fios, para confeção de artigos em malha, assim como uma vasta gama de matérias-primas, fibras naturais e artificiais, 100% ou misturas e composições diversas”.

“Temos também telas de juta e algodão, 100% fibras naturais, vários tipos de acessórios como agulhas de crochet/tricô e botões e uma vasta gama de fios «ecofriendly»”, revela Madalena Madeira.

Neste estabelecimento além das compras também é possível fazer um workshop, ideal para quem se vai iniciar neste mundo do têxtil ou para todos os que pretendem aprimorar a capacidade de trabalhar as malhas.

Para Madalena Madeira a Deltrilã distingue-se de outros espaços pelo atendimento prestado “e esclarecimento sobre todos os produtos” disponíveis. “Não ficamos indiferentes às solicitações e todo o nosso artigo é de fabrico 100% nacional”, salienta.

A proprietária reconhece também que com o passar dos anos “existiu um aumento e diversidade de produtos”, evoluindo também “todo o procedimento de fabrico e tratamento das matérias-primas, tendo como resultado final a qualidade superior dos artigos”.

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Por outro lado, Jorge alerta para o facto de atualmente o cliente “ser muito mais esclarecido”. “Isto às vezes é bom e outras vezes mau porque quando vêm com ideias pré-formadas torna-se mais difícil passar a mensagem”, acrescenta.

O responsável considera que existe uma diferença substancial no que toca aos clientes que aparecem na Deltrilã, visto que cada vez mais jovens se estão a interessar pelas malhas e contribuem para o rejuvenescimento do setor.

“Houve uma época em que era careta os jovens fazerem malha e nos dias de hoje não. Existe de facto um acréscimo de procura, as pessoas geraram empatia e tornou-se moda fazer malha”, explica Jorge, lembrando que mantêm “muitas clientes de antigamente porque, felizmente, muitas continuam a trabalhar”.

Além das clientes que “voltam passados muitos anos e ficam agradecidas pela casa ainda existir”, também os turistas elogiam o estabelecimento pela sua “longevidade, vasta gama de produtos, a multiplicidade das cores dos fios, e a configuração e exposição dos fios em cacifos”.

Num espaço com tantos anos são várias as “peripécias” vividas com clientes. Os entrevistados destacam que estas acontecem, maioritariamente, devido à falta de conhecimento dos mesmos e consequente utilização errada dos produtos: “por exemplo, há pessoas que colocam as roupas em cima do aquecedor ou junto de uma fonte de calor e as peças depois mingam”, relatam divertidos.

No futuro o objetivo é dar continuidade ao negócio, uma vez que há um aumento gradual do interesse “pela confeção de artigos em malha”. “Depois da normalização [referindo-se ao período pós restrições da covid-19] notamos um aumento de vendas, nomeadamente no último inverno, o que nos leva a crer que o próximo ano haja um acréscimo do fluxo de vendas”, conclui Jorge.

Deltrilã
Rua Formosa 307, 1.º, 2.º, Porto
Telefone: 222 052 662

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