
Aldina Duarte tinha 24 anos quando sentiu o coração ir ao encontro da música, e foi atrás do destino, ouvindo, conhecendo e investigando até, finalmente, interpretar ela própria o fado e escrever para nomes como Mariza, Carminho, Ana Moura, Camané ou António Zambujo.
A investigadora, letrista e fadista já percorreu mais de 20 anos de carreira a colocar uma marca muito personalizada e aclamada na história do fado.
Em 2004, com o primeiro álbum, “Apenas o Amor”, conquistou a crítica, que lhe elogiou a originalidade. Seguiram-se “Crua” (2006), Mulheres ao Espelho” (2008), “Contos de Fados” (2011) e “Romance(s)” (2015), numa discografia que revela as imensas capacidades de criação e interpretação da fadista.
“O percurso da artista, a quem chamam ‘Voz Inteligente’, é um roteiro de histórias para ouvir no Auditório Fernando Sardoeira Pinto, entre os silêncios (porque o fado também vai ser cantado), as palmas, a boa disposição e as provocações do costume da dupla de apresentadores de serviço”, convida a organização.
Com moderação a cargo da dupla Tito Couto e Jorge Oliveira, “Dar Letra à Música” junta conversa/entrevista e música ao vivo.
O evento, que tem o custo de cinco euros para sócios e 7,5 euros para o público geral, é organizado pelo Museu FC Porto em parceria com a Associação Sótão Paralelo.