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Região é precisa!
Todos os mais recentes dados económico-sociais sobre a Região Norte revelam o mesmo: é a região mais pobre do país e a sua decadência tem sido progressiva. O Porto e sua Área Metropolitana, como capital tradicional desta área, não podem deixar de partilhar a situação e os seus protagonistas políticos de apontar caminhos e soluções.
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A mais evidente e que aparece hoje como consensual é a do avanço da Regionalização. E há razões que a tornam indispensável e urgente.
A primeira é do bom senso. Estando inscrita como imperativo na Constituição, a reforma foi sendo sucessivamente negada por causa da crise (nos anos 80), por não se ver a urgência (anos 90) e finalmente por causa do mapa (referendo de 1998). Prometeram-nos sempre mais descentralização, atendimento aos interesses regionais e um planeamento capaz de evitar as assimetrias. Nada disto aconteceu: hoje temos mais centralismo, mais assimetrias e as regiões mais pobres. Deixem-nos, por uma vez, experimentar a solução que por toda a Europa é exemplo e responsável por grandes saltos de desenvolvimento (a Galiza aqui ao lado).
Em nome da participação democrática dos cidadãos, por um desenvolvimento que só pode beneficiar Portugal – que nunca será desenvolvido com uma Região Norte pobre e atrasada – e por uma racionalização do Estado, Regionalizar é preciso.
Rogério Gomes
Jornalista e administrador do semanário Grande Porto
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