De acordo com o pré-aviso de greve, a paralisação de dia 16 foi convocada por nove associações sindicais, em protesto contra a venda da EMEF e da CP Carga, a fusão da Refer com a Estradas de Portugal e a eliminação de benefícios concedidos a trabalhadores e reformados.
Apesar de não ter sido convocada pelo sindicato dos maquinistas ou dos revisores, a dimensão do impacto desta greve irá depender também da decisão do tribunal arbitral relativamente aos serviços mínimos, que deverá ser conhecida nos próximos dias.
Esta segunda-feira a CP enfrenta o último dia de uma greve que teve início na quinta-feira, dia 2 de abril. De acordo com fonte oficial da transportadora ferroviária, até às 14h realizaram-se apenas 66 comboios de um total de 727 previstos. O serviço mais afetado é o dos urbanos do Porto, onde circularam apenas três composições, quando estavam programadas 147. Em Lisboa, realizaram-se 37 comboios de um total de 344 previstos. O serviço regional também sofreu fortes perturbações, tendo circulado apenas duas composições, em vez das 178 esperadas. No longo curso houve 23 comboios de um total de 37.
A paralisação desta segunda-feira foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, que também tinha estado em greve na passada quinta-feira. Nos feriados de sexta-feira e domingo, as perturbações ocorridas ficaram a dever-se aos protestos agendados pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário.
