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Covid-19: Criminalidade caiu para metade

Covid-19: Criminalidade caiu para metade

O relatório do segundo período do estado de emergência indica que a Polícia de Segurança Pública (PSP) registou 7.852 crimes entre 13 de março e 17 de abril, menos 50% do que em igual período de 2019, quando ocorreram 17.458.

Os dados do relatório mostram também que as detenções feitas pela PSP baixaram 60,4% no mesmo período, passando das 2.780 em 2019 para as 1.104 este ano.

Segundo avança a agência Lusa, o relatório, assinado pelo ministro da Administração Interna, refere que os crimes que mais desceram durante o período de 13 de março a 17 de abril, de acordo com a PSP, foram o furto por carteirista (-91,9%), condução por excesso de álcool (-82,9%), ofensas à integridade física voluntária simples (-67,2%), furto em veículo motorizado (-58%) e furto de oportunidade (-82,5%).

Já os crimes que mais subiram na área da PSP, que atua nos centros urbanos, foram a desobediência (94,3%), burla com fraude bancária (67,6%), outros roubos (114,3%) e resistência e coação sobre funcionário (12,8%).

De referir que o período de 13 de março a 17 de abril corresponde à data em que foi declarada a situação de alerta por causa da covid-19 até ao fim do segundo período do estado de emergência.

Segundo a PSP, foram registados, nesse período, 1.105 crimes de violência doméstica, menos 34,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram feitas 1.692 denúncias.

O número de detidos por violência doméstica também desceu, registando-se menos 27, passando dos 88 para os 61.

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Nos crimes contra o património em geral, que integra as burlas, houve uma diminuição de 16%. No entanto, a PSP salienta que ocorreu um “incremento substancial das burlas com fraude bancária” e um ligeiro acréscimo do número de denúncias de burla informática e nas comunicações.

Já a GNR registou, durante o período de emergência, um aumento de burlas, furtos e roubos.

Segundo a Lusa, durante as reuniões da Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência, a GNR chamou atenção para as dificuldades na comunicação das listas disponibilizadas pelas autoridades de saúde de pessoas sujeitas a confinamento domiciliário obrigatório, referindo que “não foram recebidas todas as listas”.

A PSP também indica que “44,5% das identificações constantes nas listagens estão incompletas, inibindo-se assim a prossecução das medidas de vigilância ativas”.

Compete à PSP e à GNR fiscalizar as pessoas que estão em confinamento domiciliário obrigatório, recorrendo em crime de desobediência se saírem à rua.

O relatório sobre a aplicação do segundo período do estado de emergência, entre 3 e 17 de abril, devido à pandemia de Cvid-19, vai ser discutido na Assembleia da República na quinta-feira.

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