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Costuma andar em Santo Ovídio? Saiba o que mudou em setembro

Costuma andar em Santo Ovídio? Saiba o que mudou em setembro

Como o município gaiense noticiou, desde o dia 2 de setembro que o trânsito entre a Avenida da República e os acessos à autoestrada A1 estão interrompidos, devido às obras de construção da nova Linha Rubi do metro. 

Segundo a Metro do Porto, quem precisar de se deslocar em direção ao sul ou entrar na A1 deverá utilizar a Avenida da República até à zona de D. João II e atravessar o túnel sob a rotunda. O acesso a residências, garagens e estabelecimentos será assegurado.

Além disso, o caminho pedonal entre o Bairro do Cedro e Santo Ovídio foi também fechado recentemente, por período temporário, em consequência das obras. A alternativa para os peões passou por seguir pela Rua António Rodrigues da Rocha, contornando a área de construção da Linha Rubi, que ligará Santo Ovídio à Casa da Música. 

Um desvio pedonal foi preparado no local, ao conectar a Rua Conde D. Pedro à Rua António Rodrigues da Rocha através das ruas Fernão Mendes Pinto e Diogo Couto.

Neste ponto, será construída uma entrada para a futura estação de Santo Ovídio da Linha Rubi, além de um túnel que a conectará à Linha Amarela, que liga o Hospital São João a Vila d’Este.

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A Linha Rubi, cuja conclusão está prevista para 2026, adicionará 6,3 km à rede de metro do Porto e contará com oito novas estações (Casa da Música, Campo Alegre, Arrábida, Candal, Rotunda, Devesas, Soares dos Reis e Santo Ovídio), além de uma nova travessia sobre o rio Douro – a ponte D. Antónia Ferreira, destinada ao metro, peões e ciclistas. 

O investimento total da obra é de 435 milhões de euros, financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência.

Entre os principais benefícios dessa nova linha estão o aumento previsto de 12 milhões de utilizadores por ano, incluindo cerca de 10 mil estudantes que terão acesso facilitado ao Pólo Universitário do Campo Alegre e a diversas faculdades. 

No âmbito ambiental, a linha permitirá uma redução significativa de dióxido de carbono, estimada em 17.475 toneladas anuais, graças à diminuição de 5,2 milhões de automóveis em circulação por ano.

Imagem: C.M.V.N.Gaia
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