
A corrida é uma tradição local já com 11 anos, e vem envolvendo em cada edição 10 a 15 equipas de quatro elementos cada – dois para condução do veículo e outros dois para ocupar o colchão.
“Depois, as camas correm todas em contrarrelógio e ganha a equipa que for mais rápida, tiver menos penalizações nas provas de destreza”, explica o presidente da Junta, Jaime Duarte Almeida, acrescentando que “é que mesmo quem vai no colchão tem que trabalhar e não pode ficar a dormir; estas camas são é para transpirar”.
A competição decorre em torno do jardim da Avenida Comendador António Augusto da Silva, as equipas são avaliadas em três provas diferentes – contrarrelógio, striptease e destreza – e o regulamento determina que todos os participantes “deverão vestir-se a rigor, com pijama, camisa de noite ou ‘baby-dolls'”.
Maior liberdade de opção há para as viaturas, já que na corrida são permitidos “todos os tipos de cama, desde que contenham colchão, duas almofadas, lençóis e coberta”.
Já em pista, dois participantes empurram os veículos e os outros dois equilibram-se no leito, trocando-se essas posições consoante os requisitos das diversas tarefas a executar na prova de destreza, sejam elas rebentar balões de olhos vendados, equilibrar copos de água com a cama em andamento, trocar de roupa com outro elemento da equipa ou marcar penáltis num pneu de trator a funcionar como baliza.
Para o presidente da freguesia, “mais do que para competir a sério, isto é tudo para a brincadeira, para nos rirmos um bocado”.
A XI Corrida de Camas de Válega tem início às 15h30.