
“São duas instituições que, através deste protocolo, se entendem num processo de colaboração visando procurar encontrar processos mais eficientes orientados para as pessoas que, ou por acidente ou por doença, acabaram por ter alguma limitação”, referiu o governante, no final da assinatura do acordo. O responsável saudou, assim, “a disponibilidade” das instituições em causa “de procurarem, através de uma colaboração, melhores resultados para aqueles que tem dificuldades”. Segundo defendeu o presidente da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), António Tavares, trata-se de uma parceria voltada para algo “inédito” no país. “Apesar do CRN ter sido a última peça deste género a ser construída, foi a primeira a fazer um protocolo deste género. Isso corresponde à nossa preocupação com a inovação e com a reintegração das pessoas”, sublinhou. Jerónimo de Sousa, responsável do Centro de Reabilitação Profissional de Gaia, destacou também as mais-valias do trabalho articulado entre instituições, recordando que, se o processo de reabilitação “começar um mês após a alta hospitalar, a taxa de possibilidade de regresso ao trabalho é de 70% ou 80%”.