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Recheio 2023

Conselho Metropolitano do Porto quer adiar concessão da STCP

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O Conselho Metropolitano do Porto (CmP) defende um adiamento do concurso para a concessão a privados da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e pediu uma reunião urgente à tutela para debater o assunto.

“Não deve haver precipitações na questão da STCP. É preciso amadurecer o processo para decidir bem”, disse Hermínio Loureiro, presidente do CmP, dando como exemplo a necessidade de “reforçar” o serviço público da empresa cujo concurso o Governo lançou juntamente com o da Metro do Porto, no dia 17.
No fim de uma reunião daquele organismo destinada a debater a concessão da STCP e da Metro do Porto, Hermínio Loureiro mostrou-se preocupado com o atraso da concessão da Metro do Porto, uma vez que a atual “termina em dezembro”, mas, quando questionado sobre se tecnicamente seria possível separar os concursos, explicou estar em causa “uma posição política”.
Relativamente à STCP, o CmP entende que o processo deve ser adiado por não estarem reunidas as condições para avançar. “Há um conjunto de questões que não estão respondidas. As próprias peças [do concurso] têm sido diariamente alteradas. Temos a garantia de que tudo o que é serviço público se mantém, mas o que é preciso é um reforço”, explicou o responsável.
Sobre um eventual “alargamento” da rede da STCP a mais municípios, Hermínio Loureiro frisou que, para o CmP, “não está reunidas condições para avançar desde já com o processo de concessão” da STCP
O também presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis adiantou que “ainda hoje”, o CmP “solicitou, com caráter de urgência, uma reunião ao ministro [da Economia] e ao secretário de Estado [dos Transportes]” e já nomeou um grupo de trabalho para conversar com o Governo.
Os presidentes das câmaras do Porto, Gaia e Póvoa de Varzim, bem como o primeiro secretário do CmP, Lino Ferreira, foram os interlocutores escolhidos para as conversações com o Governo.
“Enquanto a Metro do Porto já é alvo de uma concessão, na STCP é um processo novo. Precisa de mais reflexão. Às vezes vale a pena atrasar uma semana ou 15 dias para ter dez anos frutuosos”, frisou, explicando que o objetivo do CmP é que a empresa “possa prestar um melhor serviço do que é prestado hoje”.
Hermínio Loureiro adiantou também que o CmP está “preocupado com a Autoridade Metropolitana de Transportes (AMT)” e “desafia o Governo a rapidamente alterar a legislação” para “dar poder aos municípios” quanto ao funcionamento daquela entidade.
No entanto, “não serão os municípios a financiar a AMP, “mas sim os operadores privados”.

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