A Conforama anunciou a reabertura da loja da Afurada, em Gaia “no próximo mês, dentro do prazo previsto” depois de, a 12 de fevereiro, um fogo de grandes dimensões ter destruído a loja e o armazém de móveis, que vende também eletrodomésticos, têxteis e outros artigos para o lar.
Aquando do incêndio, a empresa detinha 40 funcionários, e a reabertura da loja garante “a recuperação de todos os postos de trabalho aos trabalhadores que os ocupavam antes de ter encerrado”, bem como “a integração de novos colaboradores, num total de 57 postos de trabalho”.
A nova loja de Gaia terá um espaço maior, contando com “mais de 5.100 metros quadrados de exposição”. De referir que as instalações contavam antes com uma área de 12.057 metros quadrados, dividida por três pisos.
O diretor-geral da Conforama Ibérica, Manuel Estévez, relembra que, após o incidente, foi assumido “o compromisso com a região” de que “tudo seria feito para que, ainda este ano, os dias voltassem à normalidade, com os postos de trabalho restituídos e a oferta à população do Porto novamente respondida”. “É esse compromisso que estamos agora a honrar”, frisou.
O Ministério Público acusou dos crimes de incêndio e de furto os três alegados autores do assalto às instalações da loja de móveis da Conforama, em Gaia, na madrugada de 12 de fevereiro deste ano. De acordo com a Procuradoria-Geral Distrital do Porto, cada um dos arguidos vai responder pela prática, em coautoria, de um crime de incêndio, explosões e outras condutas especialmente perigosas, um crime de furto qualificado na forma tentada e um crime de furto.
Os suspeitos foram detidos a 21 de março pela Polícia Judiciária. Um dos arguidos está em prisão preventiva à ordem deste processo e os outros dois cumprem pena à ordem de outros processos.
