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Concerto recorda tragédia do Teatro Baquet

Concerto recorda tragédia do Teatro Baquet

Em 1888, um incêndio destruiu o Teatro Baquet, na Baixa do Porto, matando cerca de 120 pessoas. A tragédia será relembrada no sábado, 2 de junho, num concerto comentado no Cemitério de Agramonte.

A iniciativa integra o XIII Ciclo Cultural dos Cemitérios do Porto. Marcado para as 17h30, o concerto conta com a pianista Olga Amaro e a soprano Marina Pacheco. Ana Maria Liberal será responsável por contextualizar o momento, com comentários que revisitam o drama e o seu tempo.

A participação na iniciativa requer inscrição, que poderá ser realizada aqui.

O Teatro Baquet estava localizado na Rua de Santo António (atualmente de 31 de Janeiro). As obras de construção do teatro foram iniciadas a 21 de fevereiro de 1858, ficaram concluídas menos de um ano depois, tendo o teatro sido inaugurado, com um baile de Carnaval, em 13 de fevereiro de 1859.

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Mandado construir pelo alfaiate portuense António Pereira Baquet, o Teatro Baquet constituiu uma sala de espetáculos emblemática da cidade, reconhecido pela oferta vasta e acessível a todas as camadas sociais.

António Pereira Baquet morreria cerca de 10 anos depois, mas o seu projeto continuou vivo. No entanto, na noite de 20 para 21 de março de 1888, quando se representava uma ópera cómica e a sala se encontrava com lotação esgotada, deflagrou um violento incêndio nos bastidores. O fogo destruiu o teatro por completo, perecendo na tragédia cerca de 120 pessoas.

Em memória das vítimas do incêndio, foi construído no Cemitério de Agramonte um mausoléu, que será visitado no próximo sábado. Trata-se de uma gigantesca arca com materiais pertencentes ao próprio edifício do Teatro Baquet, pedaços de ferro torcidos pelo fogo e uma enorme coroa de martírios também em ferro, simbolizando a morte das vítimas.

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