A Câmara Municipal do Porto, através da empresa Porto Ambiente, e em parceria com a Lipor, já recebeu nos dois espaços de compostagem comunitária, sitos nas zonas do Amial e Paranhos, mais de sete toneladas de biorresíduos, desde a sua implantação em agosto de 2021.
A iniciativa, proveniente do projeto Cityloops, visa promover a circularidade dos biorresíduos na cidade do Porto, em conformidade com o modelo de sustentabilidade testado e aplicado igualmente nas cidades de Sevilha (Espanha), Apeldoorn (Países Baixos), Mikkeli (Finlândia) Bodø (Noruega), Høje-Taastrup e Roskilde (Dinamarca).
“Neste momento, são 151 famílias a dar um contributo fundamental para o sucesso destes espaços, que, estima-se, tenham permitido que mais de 7,6 toneladas de biorresíduos fossem valorizadas. Do empenho destes participantes foi possível produzir 2,05 toneladas de composto distribuído pelas famílias aderentes”, lê-se na notícia avançada pelo Porto.
Nos espaços localizados na Praça do Cávado, em Paranhos, e junto ao Parque Infantil do Amial, “podem ser depositados biorresíduos como, por exemplo: pão, sacos de chá e borras de café, carne ou peixe (cru ou cozinhado), manteigas e queijos, sobras de alimentos cozinhados, cascas e ovos (crus ou cozinhados), legumes e frutas com ou sem casca”.
Segundo a mesma fonte, “técnicos especializados fazem a monitorização regular dos resíduos depositados nas duas ilhas, com controlo e registo de parâmetros técnicos como a temperatura ou a humidade”.
A estratégia, em conformidade com o Pacto do Porto para o Clima e o Roteiro Nacional para a Neutralidade Carbónica 2050, submetido por Portugal às Nações Unidas na Cimeira de Ação Climática, promete aos munícipes “uma cidade mais saudável”, através das medidas implementadas e a colaboração dos portuenses na “parte ativa no processo de descarbonização” nacional.
Foto: Filipa Brito
