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Comerciantes pedem esclarecimentos sobre recuperação do Bolhão

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“Depois do que temos passado, não podemos pagar uma renda altíssima para voltar ao Bolhão requalificado”, frisou Alcino Sousa, defendendo que a autarquia deve informar as associações sobre os pormenores da recuperação do mercado.

O presidente da Associação de Comerciantes do Mercado do Bolhão, Alcino Sousa, anunciou esta quarta-feira que vai pedir uma reunião com o presidente da autarquia portuense para ser informado quanto aos detalhes da recuperação do equipamento.
“Até hoje, não sei de nada. Não aceito que isto continue assim. Quero saber o que está a ser feito, o que nos vai acontecer, quais as condições do local para onde vamos [mercado provisório durante as obras], se temos a garantia de regressar, em que condições, com que rendas, e se vamos gastar dinheiro com equipamentos”, referiu. Nas preocupações do responsável está, por exemplo, o valor das rendas a pagar pelos trabalhadores após a intervenção no mercado. “Depois do que temos passado, não podemos pagar uma renda altíssima para voltar ao Bolhão requalificado”, avisou. “Imagine que nos apresentam um valor que não podemos pagar. Vamos ter de comprar equipamentos? Não sei”, sublinhou, defendendo que a câmara devia “chamar as associações e dar uma informação”.
De acordo com o presidente da associação, dos 440 comerciantes que o mercado já albergou resistem apenas 80. “Eu próprio estou a tentar aguentar o estabelecimento, mas já não consigo pagar 400 e tal euros de luz. Para além das rendas pagas à Câmara, que desde 2013 tiveram uma redução de 40%, temos outras despesas, com luz, água e coisas que não se vendem, como é o caso do meu negócio”, afirma, referindo-se à carne do talho que gere no espaço portuense.

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