Entre 10 e 12 de julho, o circuito de Vila Real vai acolher uma prova do Campeonato do Mundo de Carros de Turismo (WTCC). Mas para esta internacionalização, Vila Real precisa de realizar obras de melhoria a nível das boxes e do ‘paddock’, as quais começaram hoje.
De acordo com o comunicado daquela autarquia, a intervenção irá decorrer em duas fases e estende-se pelas ruas Ator Ruy de Carvalho e Alameda de Grasse, onde vai ser retirado o paralelo do pavimento e o relvado ali existente. Vai ainda ser feito um nivelamento do terreno e o alcatroamento.
Na Alameda de Grasse será criado um recinto polivalente que servirá as corridas e que poderá ser utilizado, posteriormente, para eventos na cidade. Para a melhoria das condições de segurança do circuito será ainda removida a rotunda de Mateus.
As obras estão orçadas em cerca de 600 mil euros e serão comparticipadas por fundos comunitários.
Numa segunda fase, será feita a montagem dos railes à volta da pista de 4,6 quilómetros, as redes e a consolidação de toda a estrutura de segurança do circuito citadino.
Segundo Rui Santos, presidente da Câmara de Vila Real, foi já apresentada uma segunda candidatura para “o imaterial”, de cerca de 600 mil euros, que servirá para a homologação do circuito para o nível dois da Federação Internacional do Automobilismo (FIA) e para o pagamento da FIA à Eurosport.
O autarca estima que o WTCC poderá proporcionar um retorno financeiro direto de 3,5 milhões de euros à cidade e indireto de 80 milhões à região.
Para além da autarquia local, a organização do evento envolve ainda o Clube Automóvel de Vila Real e a Associação Promotora do Circuito Internacional de Vila Real.
A realização do WTCC em Vila Real está garantida até 2017, depois de a Câmara do Porto ter decidido suspender a realização do Circuito da Boavista em 2015.
