Depois de quase três meses encerrado, devido à pandemia de covid-19, o Coliseu Porto Ageas reabriu as suas portas esta segunda-feira.
Em comunicado, enviado à VIVA!, lê-se que o emblemático espaço portuense “já começou a trabalhar na implementação das regras definidas pelo Ministério da Cultura para as teatros e salas de espetáculo”.
“Uma das principais mudanças será a redução da lotação. Com uma capacidade máxima de 4000 pessoas, o Coliseu Porto Ageas passará agora a ter como limite de público cerca de 1500 espectadores, sempre em lugares sentados, garantindo o distanciamento recomendado durante a realização dos nossos espetáculos”.
Outras das medidas a aplicar passam pela “definição de novos circuitos de circulação” para o público, de forma a evitar ajuntamentos, e um “frequente e rigoroso plano de limpeza e desinfeção das instalações”, nomeadamente a higienização completa das salas antes da abertura de portas e após cada sessão.
“As medidas que estamos a implementar são fundamentais para que a reabertura se realize em rigorosas condições de segurança, de modo que todos – quem aqui trabalha e os públicos que nos visitam – sintam confiança em voltar a estar juntos”, refere Mónica Guerreiro, presidente do Coliseu.
A bilheteira estará aberta a partir desta segunda-feira, em horário reduzido, das 13h00 às 16h00 (de segunda-feira a sábado). Nas transações, o Coliseu indica que “será privilegiada, sempre que possível, a utilização de cartão bancário sem contacto” e que em caso de espetáculos cancelados, procurarão efetuar as devoluções pelo mesmo meio.
“O regresso aos palcos será feito passo a passo. No atual contexto de mudança, que coloca desafios de rentabilidade às salas, o Coliseu Porto Ageas abre para dar um sinal de que está disponível para contribuir para o regresso da cultura ao dia-a-dia das pessoas, e para que os artistas possam voltar a apresentar os seus concertos, peças de teatro e dança, espetáculos de ópera, comédia e artes circenses. E para que todos nós, públicos, possamos voltar a usufruir”, conclui o comunicado.
Foto: João Octávio
