
De acordo com Avelino Oliveira, da comissão executiva do CmP, a integração dos serviços da CP – Comboios de Portugal das Linha do Vouga (Espinho/Oliveira de Azeméis), dos Urbanos de Espinho (Silvalde/Paramos), dos Urbanos da Trofa (até Vila das Aves, Santo Tirso) e dos Urbanos de Valongo (até Paredes) depende da aprovação do conselho de administração da empresa e da autorização do Ministério das Infraestruturas.
Este alargamento implicará também alterações nas máquinas do Andante, “para que não haja falhas”, disse o responsável, acrescentando que integrar estas ligações da CP neste sistema de bilhética representa “cerca de 100 mil euros por ano de perda” para a empresa ferroviária, mas beneficiará 346 mil passageiros por ano.
Avelino Oliveira disse que, no âmbito de uma reunião que a Área Metropolitana do Porto (AMP) realizou no dia 16, em Espinho, com a CP, a Infraestruturas de Portugal (IP) e o TIP – Transportes Intermodais do Porto (responsável pelo Andante), saiu “um acordo de princípio” para continuar o trabalho desenvolvido até então.
A AMP levou à reunião os estudos realizados para apuramento do impacto da receita tarifária da CP da integração das suas linhas no sistema intermodal Andante.
De acordo com os dados conhecidos esta sexta-feira, em reunião do CmP, a integração da Linha do Vouga no Andante cobrirá 18 estações, abrangendo 195 mil passageiros/ano, enquanto na linha Urbanos de Espinho integrará duas estações e 18 mil passageiros/ano.
Já na ligação da Trofa até Santo Tirso, serão quatro estações, representando 41 mil passageiros/ano, e na linha de Valongo até Paredes estão em causa nove estações e 92 mil passageiros/ano.