O curso de reflexão em arte contemporânea “The Time(s) of The Contemporaneity 2: Descolonizando a Cultura”, primeiro da edição de 2019 dos Colectivos Pláka, tem início a 10 de julho e oferece sessões abertas no Clube Fenianos Portuenses e na Galeria Municipal do Porto.
Françoise Vergès, Kader Attia e Filipa César são alguns dos convidados deste curso, que “procurará ser novamente um espaço de reflexão sobre a ideia de contemporaneidade, desta vez focando o debate na relação entre arte, etnias, instituições e o legado do colonialismo”, aponta o portal de notícias da Câmara do Porto.
Assim, todos os dias, ao final da tarde, haverá sessões de entrada livre no Clube Fenianos Portuenses.
A politóloga e feminista francesa Françoise Vergès conduz a primeira sessão, agenda para as 18h30 de 10 de julho, e que tem como tema “Estranho Fruto: A Banana como Metodologia Descolonial e Curadoria de uma Prática Descolonial”.
Nos dias 11 e 12 de julho, também às 18h30, são apresentadas, respetivamente, as sessões “Sanado Feridas”, pelo artista Kader Attia, e “Tchon Tchoma: sobre a restituição”, que juntará a artista Filipa César a Emanuel Lopes, membro fundador do coletivo Cadjigue, e o escritor Marinho de Pina.
No dia 13, às 18h, Dora García conversará com Maria Trabulo na Galeria Municipal do Porto, numa atividade que integra simultaneamente a programação do curso “The Time(s) of The Contemporaneity 2: Descolonizando a Cultura” e o programa público da exposição “Desertado. Algo que aconteceu pode acontecer novamente”.
“The Time(s) of The Contemporaneity 2: Descolonizando a Cultura” foi organizado pela historiadora e crítica de arte Claire Bishop, colaboradora regular da Artforum e professora no Graduate Center da Universidade de Nova Iorque, e pelo filósofo, crítico de arte e diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Nuno Crespo, que programaram em 2018 a primeira edição de “The Time(s) of The Contemporaneity”.