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Aprovada intenção de classificar como interesse municipal o Cineteatro Vale Formoso e o Conjunto no Ouro

Aprovada intenção de classificar como interesse municipal o Cineteatro Vale Formoso e o Conjunto no Ouro

Foi aprovada a intenção de classificar, os imóveis Cineteatro Vale Formoso e Grupo de Moradias, como conjuntos de interesse municipal.

“Representa para o Município do Porto um valor cultural de significado relevante, uma vez que se configura através da sua escala, da sua linguagem moderna e conteúdos programáticos, como um dos equipamentos urbanos de proximidade de maior notabilidade social, enquanto exemplar do cinema de bairro promovido na época do Estado Novo” pode ler-se no despacho.

Localizado entre a Rua de S. Dinis, 896 a 944, Rua do Capitão Pombeiro, 217, e Rua de Cunha Júnior, na Freguesia de Paranhos, este conjunto de imóveis “representa uma mais-valia, enquanto testemunho que ilustra os conceitos socioculturais e políticos da década de 40 do século XX português que, ultrapassando a escala de cinema de bairro, adquiriu presença na memória coletiva portuense. A presente aprovação de classificação tem, assim, plena justificação fundamentada na sua autenticidade e exemplaridade, de artefacto arquitetónico de época que mantém a sua matriz projetual, e pela memória coletiva que transporta nas suas volumetria”.

Os processos estão disponíveis para consulta no prazo de 30 dias. O termo do prazo para audiência prévia é o dia 11 de outubro.

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“O referido conjunto representa para o Município do Porto um valor cultural de significado relevante, enquanto testemunho histórico, pela integridade da sua matriz urbana, antiga e orgânica, a que se associa o valor imaterial das vivências associadas”, segundo o despacho referido.

 “Apresenta integridade na sua identidade histórica, arquitetónica, urbanística e paisagística, incluindo a visibilidade da Capela de Santa Catarina no topo do monte e a abertura paisagística, a partir do mesmo topo, característica histórica da capela enquanto baliza para a navegabilidade do rio Douro”, e conclui que “na encosta deste monte ainda é percetível a articulação entre os antigos estaleiros do Ouro na praia, a Casa da Superintendência e Armazéns Reais, da Ribeira, Fábrica e Estaleiro do Ouro, os terrenos em pendente que, provavelmente, forneciam materiais para a construção naval e, no topo, o terreiro com a capela, devoção dos mareantes”.

Fotografia: Filipa Brito

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