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Cinema Batalha reabre ao público no início de 2022

Cinema Batalha reabre ao público no início de 2022

A requalificação do Cinema Batalha estará concluída até ao final deste ano e a inauguração do “Batalha Centro de Cinema” deverá acontecer em fevereiro de 2022. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, durante a reunião do executivo. Guilherme Blanc será o diretor artístico do novo equipamento municipal.

Centrada na divulgação de correntes cinematográficas, cultura fílmica e investigação em cinema, a nova instituição pública abrirá “no início de 2022, em fevereiro”, enquanto “Batalha Centro de Cinema”, onde se pretende criar uma “relação expandida e crítica com os seus mais diversos públicos e agentes, permitindo que a cidade veja nascer uma instituição aberta, participada, estimulante e também divertida”, revelou Rui Moreira.

O Batalha Centro de Cinema “não pretende ter a missão exclusiva de programar cinema histórico, ou dedicar-se a estreias de filmes que entram no circuito comercial, mas antes propor uma programação que estimule o conhecimento e fruição cultural através das múltiplas formas de fazer e pensar o cinema”, salientou o diretor artístico Guilherme Blanc, citado pelo Porto..

A sua missão será a de “dar a conhecer obras e práticas fílmicas relevantes no cinema, introduzir debates e discursos contemporâneos através das múltiplas possibilidades estéticas e formais do cinema e da imagem em movimento”, além de disseminar obras sem canais de difusão em Portugal e estabelecer parcerias com os agentes programadores da cidade.

O Batalha Centro Cinema pretende ainda dar apoio à investigação no domínio da História do Cinema e do pensamento crítico sobre imagem em movimento, e promover ações de cruzamento disciplinar com outras artes, nomeadamente as visuais, através de projetos expositivos e performance.

A programação do equipamento, adiantou Guilherme Blanc, contemplará a apresentação de monografias e ciclos retrospetivos de obras e práticas de cinema individuais, e também de movimentos; ciclos discursivos/temáticos, “através dos quais iremos debater assuntos políticos, culturais e filosóficos”; focos sobre cineastas e artistas contemporâneos, nacionais e internacionais.

A proximidade à comunidade é um dos pontos-chave do programa. “Em alternativa a trabalharmos um projeto educativo per se, queremos introduzir uma dimensão programática onde se trabalhe, em primeira linha, a inclusão social e cultural através do acesso ao cinema, passando isto pela educação, mas também pela criação de comunidades de cinefilia junto a diferentes grupos de diferentes identidades, demografias e culturas”, afirmou Guilherme Blanc.

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O Batalha Centro de Cinema também apostará em programas anuais de continuidade, acolhimentos e parcerias, sessões especiais, entre outras disciplinas, avançou o responsável que, até ao final do ano passado, exerceu funções de diretor artístico do Departamento de Arte Contemporânea e de Cinema, na empresa municipal Ágora.

Guilherme Blanc avançou ainda que, desde janeiro, já existe “uma equipa nuclear” a trabalhar no projeto, que foi constituída “para desenvolver projetualmente de raiz todas estas ideias”.

Recorde-se que a requalificação do Cinema Batalha, gerida pela empresa municipal GO Porto, teve início a 18 de novembro de 2019, representando um investimento municipal de aproximadamente 4 milhões de euros.

O projeto de arquitetura ficou a cargo do Atelier 15, de Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez, e contempla a criação de duas salas de projeção preparadas para exibição de formatos digitais e analógicos – a Sala Grande com 341 lugares e a Sala Estúdio com 126 lugares.

O Batalha Centro de Cinema terá um espaço de galeria de 65m2 dedicado às artes visuais, uma biblioteca especializada em cinema, que pretende ser “um epicentro” daquilo que é o acervo documental sobre a sétima arte, e ainda uma mediateca dedicada ao património fílmico da cidade do Porto, com um arquivo digital que será trabalhado ao longo dos anos.

O espaço incluirá também um bar, resultante da recuperação do antigo salão de chá e café – onde nos anos 70 foi construída a Sala Bebé – , que estará equipado para exibições e performances.

De referir ainda que o edifício foi arrendado pela Câmara do Porto por um período de 25 anos, uma vez que a proprietária, a família Neves Real, não pretendeu vendê-lo.

Foto de entrada: Arquivo

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