A estudante do Programa Doutoral em Biomedicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e investigadora do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), viu o seu nome incluído no grupo de dez finalistas da edição 2014 do ASCB Kaluza Prize, galardão atribuído pela American Society for Cell Biology (ASCB) e pela Beckman Coulter Life Sciences (empresa líder mundial na produção de instrumentos laboratoriais) para distinguir os melhores estudantes de Doutoramento de todo o mundo no campo da biologia celular e das ciências biológicas básicas.
A seleção foi feita pela ASCB, um dos mais prestigiados organismos científicos internacionais no campo das ciências biológicas, e envolveu centenas de candidaturas a nível mundial.
A revista Science revelou, em junho passado, o artigo assinado por cientistas do IBMC que promete “revolucionar o conhecimento sobre a vida e como ela se transmite”. O trabalho demonstra que a região central das células em divisão é capaz de medir a posição dos cromossomas, estabelecendo assim um novo paradigma no controlo da divisão celular.
Descoberto no seio da equipa liderada por Hélder Maiato, da qual Olga Afonso faz parte, o trabalho teve um “grande impacto” junto do meio científico – reconhecido com a atribuição de uma bolsa de 1.5 milhões de euros pelo European Research Council – e o desejo de levar o nome do IBMC além-fronteiras acabaram por justificar a candidatura ao prémio Kaluza, destinado a projetos de investigação de excelência desenvolvidos por estudantes de doutoramento.
Terça-feira 7 Outubro, 2014
Cientista da U.Porto entre os melhores estudantes de Doutoramento do mundo
Olga Afonso foi incluída no grupo de dez finalistas da edição 2014 do ASCB Kaluza Prize, galardão que distingue os melhores estudantes de Doutoramento de todo o mundo no campo da biologia celular e das ciências biológicas básicas.
Apesar de não ter chegado ao pódio, Olga Afonso conseguiu ser a única cientista europeia presente no “top 10? da ASCB. “O facto de ficar entre os dez finalistas demonstra que é possível fazer bons trabalhos em Portugal, principalmente, sabendo que as nossas instituições estão a ser reconhecidas ao lado de instituições de renome na investigação mundial!”, afirmou a investigadora, para quem “o trabalho na área de investigação pode ser muitas das vezes difícil e até frustrante, porque tem muitos altos e baixos. Daí estes prémios serem importantes, pois dão valor e reconhecimento ao nosso trabalho”.