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Cidadãos com necessidades especiais sem acesso a páginas web das empresas

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Uma equipa da UTAD tem vindo a estudar as mil maiores empresas portuguesas no que diz respeito à acessibilidade web. Os “resultados globais não são muito bons”, informaram os investigadores.

Um estudo apresentado esta quinta-feira pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) sublinhou que só quatro entre as mil maiores empresas portuguesas cumprem os requisitos mínimos em matéria de acessibilidade web para pessoas com necessidades especiais. A investigação, intitulada “Acessibilidade Web – Ponto de situação nas empresas portuguesas 2014”, é divulgada hoje na sequência do Fórum Acessibilidade Web 2014, a decorrer em Lisboa, numa organização da Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação.
Segundo explicou Ramiro Gonçalves, docente envolvido no trabalho, trata-se do maior estudo efetuado pela equipa, que tem vindo a analisar, desde 2007, as mil maiores empresas portuguesas, à exceção da banca. “Foi possível avaliar 790 ‘sites’ e os resultados globais não são muito bons. Só temos quatro empresas em Portugal que cumprem as normas de acessibilidade”, adiantou. “Basta que uma imagem não tenha etiqueta a descrever essa imagem, e um invisual nunca vai poder ler o seu descritivo”, exemplificou o investigador. Ramiro Gonçalves acrescentou ainda que o fórum servirá exatamente para debater a temática da acessibilidade web, tentando aferir se as páginas online das empresas nacionais cumprem ou não as normas e permitem que as pessoas com qualquer necessidade especial ou deficiência consigam interagir com esses mesmos sites.

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