
Com o evento, que se realiza pelas 15h30 na Casa do Infante, o Arquivo Histórico Municipal recorre, avança o portal de notícias da autarquia, “à história desta antiga quinta e casa aristocrática do Porto para dar a conhecer a sociedade e o quotidiano vivido num território cuja paisagem foi predominantemente rural até ao século XIX”.
O documento em destaque narra o “conflito” que, nas primeiras décadas do século XVII, opôs Martim Leite Pereira, Morgado de Ramalde, a Francisco de Sá e Meneses, Conde de Penaguião, sobre a utilização de terrenos incultos na aldeia de Ramalde de Baixo.
Também chamada “Casa Queimada” ou “Quinta Queimada” por causa de um grande incêndio ali ocorrido aquando das invasões francesas, em 1809, a Casa de Ramalde seria, ainda, conta o Porto., propriedade da família Távora (D. Fernando Ferrão de Tavares e Távora e sua mulher, D. Maria da Conceição Silva da Fonseca Meneses Cyrne de Bourbon Leite Pereira), na década de 60 do século XX.
Em 1968, deixou de ser utilizada como residência para ali se instalar o Museu Nacional da Literatura até 1988, acolhendo atualmente a Direção de Serviços dos Bens Culturais da Direção Regional de Cultura do Norte.
Através do ciclo “O documento do mês” do Arquivo Histórico Municipal, o Pelouro da Cultura pretende “aproximar a cidade da sua História, trazendo para fora das estantes documentos caracterizadores da memória coletiva”.