
Os telemóveis são, cada vez mais, muito mais do que apenas um aparelho para realizar chamadas ou enviar mensagens. Para muitos portugueses, são uma forma de se conectar com o mundo, nas redes sociais, ou de diversão, através das plataformas de streaming ou dos jogos online.
Se olharmos para as gerações mais novas, e com particular destaque no pós-pandemia, este uso dos telemóveis cresce de uma forma exponencial, com muitos a usarem os mesmos já como se fosse um computador pessoal, passando inúmeras horas a utilizar os aparelhos.
Segundo o quinto inquérito nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, realizado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), 9% dos portugueses jogaram online nos últimos doze meses.
Este número tem crescido ao longo dos últimos anos e, como tal, explorámos os motivos que levam a este consumo, às vezes excessivo, e como se aplica aos jogos de casino online.
Com a legalização dos casinos e apostas desportivas online, em 2015, Portugal passou a ser um vibrante mercado para novos operadores e a verdade é que, a cada três meses, vemos que o crescimento deste mercado ainda não estagnou e existe ainda muito por onde crescer.
Num país que gosta de desporto, é comum ver jovens adultos em casas de apostas online e a jogar em casinos. É uma forma de entretenimento que, jogando de forma racional e responsável, pode até dar algum rendimento extra aos jogadores.
Segundo o relatório do primeiro trimestre de 2023 do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), entidade reguladora dos jogos de casino e apostas desportivas, os jogadores entre os 18 e os 24 anos representam 60% do total de registos nos operadores legalizados em Portugal. A fatia entre os 18 e 24 anos tem 23,3% e entre os 25 e os 34 anos tem 36,2%.
Outro dado muito interessante é que, no primeiro trimestre deste ano, a percentagem de novos registos feitos por jovens entre os 18 e os 24 anos foi de 34,5%. Ou seja, mais de um terço de novos jogadores tem, no máximo, 24 anos.
O gosto pela adrenalina inerente aos jogos de casino e apostas é um dos motivos mais importantes para esta procura dos jovens. A possibilidade de lucro, desde que o jogo seja responsável, é um fator também importante, já que estas faixas etárias não têm, muitas vezes, muito dinheiro disponível.

Ainda assim, é importante salientar a importância de jogar sempre em casinos ou sites de apostas legais. Para saber quais os melhores operadores, o site https://www.portugalcasino.pt/ é uma das melhores opções para conhecer as promoções e bónus que se adequam ao seu estilo de jogo. Nunca jogue em casinos que não estejam na lista do SRIJ como operadores com licença de jogo, já que pode perder o dinheiro que lá investir.
Do lado positivo do jogo, há que destacar a possibilidade de aprimoramento de tomada de decisão e de capacidade de raciocínio rápido, podendo ajudar a manter um cálculo mental eficaz. Também pode ser uma boa forma de jovens adultos aprenderem a gerir dinheiro e conseguirem ter uma melhor perceção sobre organização financeira.
No reverso da medalha, é preciso ter sempre em conta comportamentos de jogo considerados aditivos ou compulsivos e incapacidade de gerir a banca de uma forma racional e ponderada. É importantíssimo saber apostar e nunca usar dinheiro que seja preciso para contas ou despesas mensais vitais para o dia a dia.
Concluindo, a participação de 20% dos jovens adultos portugueses em jogos de casino e apostas desportivas online pode ser vista por dois prismas e não pode nunca ser uma análise superficial. Existem fatores positivos e que podem desenvolver responsabilidades, capacidade racional e até preparar os jovens para gerir orçamentos. Contudo, é preciso estar atento à possibilidade de adição e à tentação de enriquecimento de forma rápida, algo que pura e simplesmente não existe.