Os serviços de Internamento de Pediatria e do Atendimento Permanente (a funcionar das 8h às 20h) já foram transferidos do Hospital de Santo António para as instalações do CMIN, e o presidente do Centro Hospitalar do Porto, Sollari Alegro, congratulou-se com “as melhores condições hoteleiras para o exercício profissional e com as melhores condições de habitabilidade para os doentes”.
Sollari Alegro destacou o facto de o CMIN reunir todas as especialidades ligadas à mãe e à criança, o que considera ser “motivador” pois permite lançar o centro materno infantil “no caminho da diferenciação”.
Segundo o responsável, falta transferir o serviço de consultas externas de pediatria – o que deverá acontecer em junho de 2015, depois de concluídas as obras que já estão a decorrer no edifício da Maternidade Júlio Dinis – e a pedopsiquiatria, que acontecerá até final do próximo ano.
Em meados de 2015 deverá também ficar concluído o parque de estacionamento, com 320 lugares.
A visita hoje efetuada ao CMIN pretendeu ainda assinalar o nascimento número mil em “três meses e três semanas”. Trata-se de uma menina, a Bianca, que nasceu no passado domingo.
“Temos verificado que a partir do momento em que mudamos para aqui o número de partos aumentou e já estamos com os números acima do ano passado, o que é positivo”, afirmou Sollari Allegro, acrescentando ainda que, em 2013, foram realizados na Maternidade Júlio Dinis 2.900 partos.
Previsto desde 1991, o edifício do CMIN foi inaugurado no início de maio. A obra, orçada em mais de 40 milhões de euros, teve financiamento comunitário de 21,7 milhões. O CMIN está agora a acolher as diferentes valências que estavam distribuídas pelo desativado Hospital Maria Pia, Hospital de Santo António e Maternidade Júlio Dinis.