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CEiiA cria espaço para partilha entre empresas

CEiiA cria espaço para partilha entre empresas

O Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel (CEiiA), em Matosinhos, disponibiliza agora um espaço para que empresas e organizações do norte do país possam interagir entre si e partilhar boas práticas.

As diferentes entidades que pertencem à rede portuguesa da United Nations Global Compact [sediada em Lisboa] e que sejam da zona norte do país têm agora no CEiiA “um local para interagir, um espaço que sintam como seu e onde possam partilhar”, disse à Lusa o diretor de Sustentabilidade Organizacional do centro tecnológico, Gualter Crisóstomo.

A United Nations Global Compact (UNGC) é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) na área da cidadania empresarial, que assenta em dez princípios fundamentais nas áreas dos direitos humanos, práticas laborais, proteção ambiental e anticorrupção.

Engloba cerca de 10 mil empresas de todo o mundo, organizadas em redes locais ou regionais, de acordo com o contexto geográfico, social ou económico dos países constituintes.

Como “delegação” da rede portuguesa da Global Compact no norte do país, o CEiiA pretende promover encontros, ‘workshops’ e parcerias entre as empresas nacionais e as internacionais, facilitando assim o contacto e o acesso.

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Para além da rede portuguesa do Global Compact, o CEiiA integra, desde há um ano, o Conselho Consultivo Estratégico da Breakthrough Innovation Platform, uma plataforma orientada para novos modelos de negócio associados à inovação colaborativa, que tem por base a sustentabilidade ambiental, económica e social.

O diretor considera que a escolha do CEiiA para integrar o conselho consultivo deveu-se ao método de trabalho do centro ao nível da produção e do desenvolvimento de produto, “muito associado a uma dinâmica de cocriação” entre o poder local e central, as universidades, as empresas, os centros tecnológicos e os cidadãos.

“Se desenvolvemos um novo modelo de negócio, esse tem que ser inclusivo e democrático. Não pode ser algo que crie ainda mais desigualdades na sociedade, mas sim que ajude a colmatar essas desigualdades”, referiu.

Os dez membros constituintes dessa plataforma pretendem “ser um farol para que outras entidades a nível mundial possam seguir as nossas metodologias e as nossas boas práticas”, indicou o diretor.

Segundo o responsável, os projetos desenvolvidos no CEiiA, como o mobi.me – sistema que quantifica, em tempo real, a pegada ecológica na mobilidade – e o AYR Credit – aplicação para ‘smartphones’ que armazena créditos de dióxido de carbono acumulados por cada utilizador – contribuíram para a escolha do centro tecnológico matosinhense como membro do conselho consultivo.

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