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CCDR-N quer incentivos fiscais para o Douro Vinhateiro

“Será relevante criar uma política fiscal que, de forma justa, introduza o verdadeiro valor do património cultural, como a preservação de socalcos, muros e vinhas velhas que, no Douro, está a ser suportada pelos privados”, defendeu Álvaro Carvalho, da CCDR-N.

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O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Álvaro Carvalho, defendeu esta sexta-feira a aposta em novos incentivos fiscais, como “IMI mais reduzido ou outras medidas compensatórias em termos de IRC e IRS”, que permitam preservar o património do Alto Douro Vinhateiro. “Será relevante criar uma política fiscal que, de forma justa, introduza o verdadeiro valor do património cultural, como a preservação de socalcos, muros e vinhas velhas que, no Douro, está a ser suportada pelos privados”, afirmou.
De acordo com o responsável, “no dia em que a atividade económica ligada essencialmente ao vinho e ao enoturismo deixar de ser rentável, as vinhas morrerão e os muros deixarão de ser tratados”, sendo que para a preservação do património ali presente será necessário “aumentar a qualidade de vida dos durienses”. Álvaro Carvalho considera ainda que será necessário alocar “verbas comunitárias para a salvaguarda e capitalização de sítios e monumentos classificados” e ter “a cultura como pilar”. O vice-presidente da CCDR-N discursava durante uma cerimónia na Universidade de Coimbra, durante a qual foi assinado o acordo de cooperação que levou à criação da Rede do Património Mundial em Portugal, formada pelos 15 sítios e monumentos classificados no país.

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