O edifício conhecido, habitualmente, como Casa Manoel de Oliveira está entre os imóveis que a Fundação Sindika Dokolo está a analisar para sua futura sede no Porto. Segundo explicou esta terça-feira o vice-presidente da instituição, Fernando Alvim, o local escolhido “dependerá do desenho final do projeto” a ser delineado, estando o edifício projetado pelo prémio Pritzker Eduardo Souto Moura entre os já visitados, para além do Palácio das Artes da Fundação da Juventude ou o palacete Pinto Leite.
“Ainda não está decidido. Está definido que iremos sediar-nos no Porto não de uma maneira intermitente, mas criando um espaço que possa estar sempre em diálogo com os parceiros” da cidade, referiu o responsável, acrescentando que já foram estabelecidas ligações com a Casa da Música e a Fundação de Serralves. Fernando Alvim adiantou ainda que a fundação pretende “levar o Porto para algumas aventuras, nomeadamente no continente africano”, realçando a importância da presença portuense na Trienal de Arte de Luanda ou a criação de um festival subordinado à temática do “Atlântico”, que ligue, através da música, diversas cidades mundiais. Além disso, frisou que está também encaminhada a extensão da Bienal de Poesia de Luanda ao Porto.