
Os membros da “Casa dos 24”, que representam as principais instituições do Porto com opinião em matéria económica e social na cidade, consideraram que a “medida positiva é muito bem sustentada”, revela a Câmara do Porto, em comunicado.
Nuno Santos, adjunto do presidente Rui Moreira, revelou no dia 26 de setembro à agência Lusa que o autarca pretendia propor ao executivo uma descida de cerca de 10% no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) no concelho, onde a taxa é de 0,36%, deixando o valor um pouco acima do mínimo admitido por lei (0,30%).
“Rui Moreira levou à consideração dos conselheiros económicos a redução do IMI, que fará parte da proposta de orçamento que levará à aprovação do executivo brevemente”.
De acordo com o comunicado da autarquia, o presidente portuense “justifica a redução da taxa de IMI com as boas contas do município, que nos últimos três anos reduziu o endividamento cerca de 25%”.
“Por outro lado, entende que a baixa generalizada do imposto municipal vai ajudar a que haja mais apetência pelo investimento no Porto e, simultaneamente, ajudar as famílias”, pode ler-se no comunicado.
O CME debateu também “a eventual aplicação de uma taxa turística no município do Porto nos próximos anos”.
“A medida não faz parte da proposta de orçamento que o executivo irá debater, mas o presidente da Câmara quis ouvir o que tinham os conselheiros a dizer”, explica a autarquia.
O CME é composto por representantes da Associação Comercial do Porto, da Associação de Comerciantes do Porto, da Associação Empresarial de Portugal, da Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto e das centrais sindicais, entre outras entidades.