“A Rosa do Adro”, um dos primeiros filmes do cinema mudo português, rodado há 100 anos nos Jardins do Palácio de Cristal e em Ermesinde, é apresentado esta quinta-feira, em versão restaurada para formato digital e com música ao vivo.
A Cinemateca Portuguesa e a Universidade Nova de Lisboa
(INET-md) juntaram-se num “projeto galvanizante”: a recuperação histórica de
uma das primeiras películas do cinema mudo português, de que se celebra o
centenário: “A Rosa do Adro”, filme realizado por Georges Pallu, em 1919, e
estreado em julho desse ano no Teatro Sá da Bandeira.
A sua apresentação, numa iniciativa conjunta do Cineclube do Porto e da Direção Regional de Cultura do Norte, está
marcada para as 21h30 desta quinta-feira, dia 24 de outubro.
A partitura original de Armando Leça (pseudónimo do compositor Armando Lopes), recuperada por uma equipa do INET-md, será interpretada ao vivo, como numa projeção da época, e gravada pelos Solistas da Metropolitana para posterior edição em DVD.
Os bilhetes estão à venda na Casa das Artes.