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Campus Paulo Cunha e Silva abre para apoiar artistas

Campus Paulo Cunha e Silva abre para apoiar artistas

O Campus Paulo Cunha e Silva, em homenagem ao antigo vereador da cultura da Câmara do Porto, abriu, na passada quarta-feira, para “apoiar projetos” e “criar condições” para quem trabalha nas artes.

O centro de residências para artes performativas foi apresentado no dia em que o antigo vereador da cultura da Câmara Porto faria 59 anos. Este centro nasce na Escola Básica José Gomes Ferreira, nas proximidades da Praça do Marquês e da Rua Bonjardim, no Porto.

Com um investimento de aproximadamente 1 milhão de euros, este centro pretende “viabilizar o processo de criação e ser um lugar para artistas e profissionais do setor”, afirmou na sessão de apresentação o diretor artístico do Teatro Municipal do Porto, Tiago Guedes, acescentando que “era urgente existir um espaço como este na cidade, um espaço de pesquisa, criação e ensaios”.

O centro conta quatro estúdios, uma sala de produção, um armazém técnico, uma biblioteca de artes performativas, cozinha, sala de estar, dois quartos, jardim e pátios traseiros, num total de 900 metros quadrados.

“Queremos que os artistas usem o espaço como se fosse a sua casa”, realçou Tiago Guedes, esclarecendo que o CAMPUS Paulo Cunha e Silva será dirigido pela equipa artística do Teatro Municipal do Porto.

O orçamento é de 90 mil euros para a primeira temporada que estarão incluídos dois programas de residências – “Artísticas e técnicas” e o programa “Reclamar Tempo — Pesquisa e Investigação Artística”.

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O primeiro programa, “Artísticas e técnicas”, serão reservadas 56 semanas para acolher artísticas e criadores residentes em Portugal, em particular, na região Norte.

Já no programa de residências técnicas, os criadores podem reservar três períodos para explorar as questões técnicas, sendo que estas decorrerão no Teatro Campo Alegre. 

Os projetos dos dois programas de residências, que abriram hoje, serão selecionados através de uma “open call”, por um júri, e “apoiados em 500 euros”, semanalmente. 

O período de ocupação do espaço poderá variar entre uma a oito semanas. 

Considerando que o Campus “vem colmatar a escassez de espaços desta natureza [na cidade], potenciando condições logísticas e financeiras nas fases de pesquisa e criação”, Rui Moreira afirmou que o espaço “não poderia ter outro nome” que não o de Paulo Cunha e Silva. 

Foto: Filipa Brito (CM Porto)

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