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Câmaras do Porto e Gaia estudam relocalização e redimensionamento da nova ponte sobre o Douro

Câmaras do Porto e Gaia estudam relocalização e redimensionamento da nova ponte sobre o Douro

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) levantou alguns “entraves” à localização inicial da nova travessia sobre o rio Douro, pelo que as autarquias do Porto e de Vila Nova de Gaia estão a estudar a “relocalização da ponte e o seu redimensionamento”.

Quando foi anunciada, em abril de 2018, tinha sido avançado que a nova travessia ficaria instalada entre Campanhã (Porto) e o Areínho de Oliveira do Douro (Gaia), localização “que, do ponto de vista da sua inserção [geográfica] e do impacto financeiro, oferecia a melhor solução para as duas cidades”, explicou esta terça-feira a Câmara do Porto à Agência Lusa, citada pelo Jornal de Notícias.

No entanto, no desenvolvimento do projeto foram levantados alguns entraves quanto à sua localização.

Assim, face às questões levantadas pela APA, “as duas autarquias estão a trabalhar numa solução de compromisso que incorpore estes pareceres, e que cumpra os objetivos pretendidos com este projeto”, revelou o Município do Porto.

“Está a ser estudada pelos dois municípios a relocalização da ponte e o seu redimensionamento, o que trará naturalmente custos acrescidos, não sendo possível nesta fase ainda afirmar o valor final, já que os concursos públicos ainda não foram lançados”, acrescentou a autarquia.

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De recordar que a futura Ponte D. António Francisco do Santos tinha um custo estimado de 12 milhões de euros, integralmente assumidos pelos municípios de Porto e Gaia, em partes iguais.

No anúncio formal, a 12 de abril de 2018, os autarcas revelavam que a sétima travessia sobre o Douro seria construída à cota baixa, numa extensão de 250 metros, estando previstas a ligação para trânsito rodoviário e transporte público, uma passagem pedonal e ciclovia.

Os autarcas avançavam ainda que seriam necessários dois concursos públicos, um para a conceção a lançar naquele ano (2018) e um segundo de caráter internacional para a construção da ponte que iria ser instalada entre Campanhã (Porto) e o Areinho de Oliveira do Douro (Gaia).

O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, revelou esta terça-feira, à margem da apresentação do plano e orçamento do Município de Gaia para 2020, que neste momento estão a ser feitos “estudos de estabilidade e de circulação”, “necessários e obrigatórios” sendo que faltará, acrescentou, “cumprir os prazos do Tribunal de Contas”.

No que diz respeito à geografia da ponte, Eduardo Vítor Rodrigues disse, ainda segundo o JN, que “se houver ajustes esses serão apenas de metrinhos”, mantendo-se a localização que foi avançada.

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