Desde junho de 2023, as câmaras de videovigilância implementadas pela Câmara do Porto têm desempenhado um papel crucial no reforço da segurança pública. De acordo com um balanço da Polícia de Segurança Pública (PSP), as 79 câmaras instaladas na Baixa da cidade já permitiram registar um total de 1736 ocorrências criminais, sendo os furtos os ilícitos mais frequentemente detetados.
A monitorização destes dispositivos é realizada a partir do Centro de Comando e Controlo de Videovigilância, onde agentes acompanham em tempo real os acontecimentos nas ruas cobertas pelo sistema. De acordo com a autarquia, as imagens captadas são utilizadas sempre que haja uma queixa-crime e quando for possível verificar o ilícito através da gravação.
Ferramenta complementar no combate ao crime
O sistema tem-se revelado fundamental para uma resposta mais rápida das autoridades. Em zonas de maior movimentação noturna, por exemplo, permite identificar situações de agressão ou distúrbios, garantindo o envio imediato de meios para o local.
Embora a videovigilância não substitua a presença policial, destaca-se como um apoio essencial no patrulhamento e na investigação. O subcomissário João Gaspar, responsável pelo centro de videovigilância, salienta que a tecnologia “é um complemento valioso para a atividade policial”, proporcionando uma intervenção mais eficaz.
Expansão do sistema para reforçar segurança
Face aos resultados positivos, a autarquia decidiu avançar com a instalação de mais 117 câmaras, alargando a cobertura a outras zonas da cidade. A autorização para esta expansão foi concedida pelo Governo em outubro de 2024, respondendo a um pedido antigo do presidente da Câmara do Porto.
A operação dos novos equipamentos seguirá os mesmos princípios: funcionamento contínuo, acesso exclusivo da PSP às imagens e reforço da segurança pública. Com esta medida, pretende-se aumentar a vigilância e a sensação de segurança entre residentes e visitantes da cidade.
