Foi em novembro passado que a Câmara Municipal do Porto comunicou a aposta na reabilitação e expansão de áreas verdes, na qual se inclui o projeto do “remate poente” da área do Parque da Cidade, cujo plano estratégico prevê a “reabilitação da zona do lago” e “renaturalizar parte da zona alcatroada”.
Esta quinta-feira, a autarquia, liderada por Rui Moreira, anunciou o lançamento do concurso público para a obra em causa.
“Os trabalhos deste concurso estarão concentrados na criação de uma zona de estadia e do acabamento do anfiteatro, bem como na reparação e valorização das margens do lago mais a sul”, lê-se na nota divulgada no Porto..
De acordo com a informação avançada, o valor base da empreitada é de 200 mil euros, sendo que a entrega de propostas decorre até às 17 horas do 15.º dia a contar da data de envio deste procedimento concursal.
O prazo de execução da obra é de 180 dias, depois de conhecido o vencedor.
Importante referir que a obra do Parque da Cidade prevê também a configuração de “três novas clareiras” do parque e uma “nova avenida de árvores”, melhorando também a “a acessibilidade na zona de transição entre o parque, o viaduto e a beira-mar, junto ao edifício Kasa da Praia”.
O investimento municipal nesta expansão ronda, no total, os 2,8 milhões de euros.
De salientar que no dia em que o município anunciou o lançamento do concurso das obras de valorização do Parque da Cidade, viu renovado o reconhecimento atribuído pela Comissão Europeia de que o espaço tem uma “gestão ambiental de excelência”.
Trata-se do registo Eco Management and Audit Scheme (EMAS), que visa a “avaliação e melhoria do desempenho ambiental e a prestação de informações relevantes ao público e a outras partes interessadas através da Declaração Ambiental, que comunica”. “Dissemina os principais indicadores relacionados com os aspetos ambientais relevantes, que permitiram atingir as metas e os benefícios concretos adequados ao registo EMAS”, sublinhou o município.
Foto: António Sousa Machado